Roteiro coleção numismática
MAE – Museu de Arqueologia e Etnologia da USP


História
Av. Prof. Almeida Prado, 1466 – Butantã, São Paulo – SP, 05508-070
[1] O Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP) é uma unidade da Universidade de São Paulo. Voltada à pesquisa, à docência e à difusão cultural e científica. Foi criado em 1989, a partir do desmembramento dos setores de arqueologia e etnologia do Museu Paulista, aos quais se fundiram as coleções do Instituto de Pré-História da USP, do antigo museu homônimo da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e do Acervo Plínio Ayrosa. Está localizado na Cidade Universitária, na Zona Oeste de São Paulo.
O museu possui um dos maiores acervos de artefatos arqueológicos e etnográficos do Brasil, composto por mais de cento e cinquenta mil (150.000) peças, formado por meio de coletas de campo, escavações, compras, permutas,comodatos e doações, desde o fim do século XIX. A coleção arqueológica abrange os povos e civilizações do Mediterrâneo e do Oriente Médio, da América pré-colombiana e, sobretudo, do Brasil pré-colonial. A coleção etnográfica abrange peças relativas às populações africanas e afro-brasileiras e aos povos indígenas de todas as regiões do Brasil. Possui ainda uma vasta biblioteca, com cerca de 60 mil volumes, entre livros, catálogos, teses, periódicos e obras raras.
O MAE oferece cursos de extensão e disciplinas optativas para estudantes de graduação. Em nível de pós-graduação, mantém o Programa de Arqueologia para graduados em geral, formando profissionais nas áreas de arqueologia préhistórica e histórica e arqueologia clássica. Promove exposições e programas educativos voltados à comunidade em geral. A pesquisa é desenvolvida na forma de atividades de gabinete, campo e laboratório, em convênio com diversas instituições brasileiras e estrangeiras. Mantém o Centro Regional de Pesquisas Arqueológicas Mário Neme, na cidade de Piraju, e o Museu Regional de Iguape, no Vale do Ribeira, como núcleos de apoio logístico e operacional para pesquisas de campo. Também possui vínculos com o Centro de Arqueologia Biomas da Amazônia, no município de Iranduba, em conjunto com a Universidade do Estado do Amazonas. Entre 1991 e 2011, publicou regularmente a Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, em formato impresso e com periodicidade anual, mas desde 2012, a Revista do MAE passou ser semestral, em formato eletrônico e de acesso aberto através do Portal de Revistas da USP.
Citação
[2] De acordo com Fleming (2011, p.9) “A partir do século XXI, foram inúmeras as frentes em que o MAE trabalhou e continua trabalhando. Hoje temos um museu com uma pós-graduação articulada a linhas de pesquisas que abrangem todas as vocações institucionais: a arqueologia, a etnologia e a museologia aplicada. Esse Programa de Pós-Graduação é o primeiro e mais robusto centro de formação de arqueólogos do Brasil, e tem sido referência fundamental na formação de profissionais nessa área pelo menos nos últimos quinze anos. O encaminhamento de um segundo Programa de Pós-Graduação em Museologia, nesse caso, interunidades, mas com sede no MAE, já se encontra tramitando na reitoria. Nossos ex-alunos atuam em Universidades brasileiras e em instituições acadêmicas em todo o Brasil. Com relação à graduação, a discussão interna sobre a criação de um bacharelado em Arqueologia encontra-se praticamente encerrada no momento em que escrevemos e deverá em seguida ser encaminhada para avaliação às instâncias competentes na Universidade”.
[3] Segundo Silva (2020, p. 317) “Dadas as multiplicidades de formatos de museus universitários pelo país, desde coleções em departamentos a organizações que desempenham todas as funções museais, o contato com os acervos e com a pesquisa contribui para consolidar posturas preservacionistas, patrimoniais, culturais e sociais em torno do patrimônio cultural. Da mesma forma, é nestes museus que parcelas distintas da sociedade conseguem romper os muros de classe, raça e gênero com seus primeiros estágios e bolsas, especialmente nas universidades, no desenvolvimento das ações de extensão. Ou seja, seus corpos passam a se sentir mais acolhidos no espaço universitário e, consequentemente, no universo do trabalho”
Referências
[1] MUSEU de Arqueologia e Etnologia, Disponível em https://www.revistas.usp.br/revmae/index. Acesso em 29 ago. 2022.
[2] FLEMING, Maria Isabel D.’Agostino; FLORENZANO, Maria Beatriz Borba. Trajetória e perspectivas do Museu de
Arqueologia e Etnologia da USP (1964-2011). estudos avançados, v. 25, p. 217-228, 2011.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/fLcTv9GFmBgwRycZR8gfsfp/?format=pdf&lang=p. Acesso em: 29 ago. 2022.
[3] SILVA, M. A. da. Formação de novas gerações nos museus universitários: o papel do educativo do Museu de
Arqueologia e Etnologia da USP. Revista CPC, [S. l.], v. 15, n. 30esp, p. 294-320, 2020. DOI: 10.11606/issn.1980-
4466.v15i30espp294-320.
Disponívem em: https://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/172919. Acesso em: 29 ago. 2022.
Materiais completares
Site oficial
Disponível em: https://mae.usp.br/
Vídeo:Visite a USP | Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Z8wxleehyOc
Arqueologia e Patrimônio – Mae-Usp
Disponível em: https://mae.usp.br/arqueologia-e-patrimonio/
Reportagem: “Um legado de 12 mil anos: saberes críticos das populações indígenas amazônicas para o bem viver”
Disponível em: https://www.acritica.com/opiniao/artigos/um-legado-de-12-mil-anos-saberes-criticos-das-populac-esindigenas-amazonicas-para-o-bem-viver-1.278270
Reportagem: “Ciência forense põe à prova representação visual dos imperadores do Brasil”
Disponível em: https://jornal.usp.br/universidade/ciencia-forense-poe-a-prova-representacao-visual-dos-imperadores-dobrasil/
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