Roteiro representações do passado

[2] Segundo Mendes (2011, p. 35) “O projeto de reformulação da Pinacoteca do Estado de São Paulo tem especial relevância na trajetória profissional de Paulo Mendes da Rocha que se formou em 1954, em São Paulo, na faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie. O início de sua atuação foi marcado pela vitória em concursos nacionais de arquitetura. O arquiteto atua em parceria com diversos profissionais e escritórios, além de ter lecionado na faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Recebeu diversos prêmios, com destaque para o Pritzker de 2006 e o Prêmio Mies van der Rohe para a América Latina, recebido em 2001 pelo projeto de reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

[3] De acordo com Oliveira (2021, p. 4) “Comunicação nos museus e mídias digitais A comunicação entre museu e público acontece no próprio espaço físico da exposição, porém não deve ser limitada a apenas a esse lugar, sendo considerada bem-sucedida a exposição que transpassa o espaço físico do museu. Dentro do museu podem ser incluídos como parte do processo de comunicação a arquitetura do museu, a colocação das peças, a escolha da ordem das obras, os escritos exemplificando do que se trata a exposição, as legendas, os folhetos e os catálogos. Todos esses são recursos tradicionalmente utilizados pelos museus e galerias de arte para se comunicar com o visitante. Portanto, a comunicação entre museu e público está diretamente ligada à capacidade de adaptação dos museus perante as necessidades de seu público e seus interesses. É importante lembrar que esse público está em constante transformação e cabe aos museus se adaptarem a ele”.

[4] Segundo Talhari (2016, p. 14) “ A Pinacoteca claramente adota uma postura pedagógica em que os elementos informativos estão no corpo do próprio museu, nas paredes das salas e no prédio em geral. O edifício, assim, é o principal agente social com quem os visitantes são confrontados. Por meio de suas paredes e instalações, o visitante, mesmo aquele que não recorre a uma visita guiada, é submetido à agência dos curadores e coordenadores do setor educativo ”.